
Ídolo do Galo, ex-goleiro vai ocupar a vaga de Rodrigo Caetano e traça perfil de reforços
O Galo oficializou Victor Bagy, ou mais conhecido como “São Victor”, como diretor de futebol do clube, em substituição a Rodrigo Caetano, agora diretor de seleções da CBF. O ex-goleiro, ídolo da torcida alvinegra, assume um novo papel dentro da equipe, após uma carreira repleta de conquistas nos gramados.
Em sua apresentação, Victor expressou sua emoção ao assumir um novo cargo de liderança. Ressaltou que, assim como quando ingressou como jogador, chega cheio de expectativas e sonhos, está pronto para contribuir com o clube que conhece tão bem.
Com um currículo invejável, Victor deixou sua marca na história do Atlético-MG entre 2012 e 2021, período em que conquistou títulos significativos, incluindo a Libertadores da América. Agora, enfrenta um novo desafio, buscando aplicar sua experiência e conhecimento para alcançar novos sucessos na gestão esportiva do clube.
O ex-goleiro enfatizou que não teme “manchar a idolatria” conquistada junto à torcida, pois está focado em tomar decisões responsáveis e que visem o melhor para o clube, mesmo que eventualmente não resultem em sucesso imediato.
Além de sua notável carreira como jogador, Victor também investiu em sua formação acadêmica, obtendo um diploma em Educação Física e realizando cursos de Gestão Técnica do Futebol e de Executivos da CBF. Ele enfatizou a importância de separar sua experiência como atleta de sua nova função como diretor, mostrando-se preparado para os desafios que virão.
A indicação de Victor Bagy para o cargo de diretor de futebol surgiu nos bastidores do Atlético-MG após a saída de Rodrigo Caetano. Como gerente de futebol do clube, Bagy já era reconhecido por seu trabalho próximo aos jogadores e sua presença constante na rotina do clube.
Quanto às futuras contratações do Atlético-MG, Victor afirmou que o clube busca jogadores de alto desempenho, que possam competir por posições no time titular e elevar o nível competitivo da equipe. Ele reforçou a importância de identificar oportunidades no mercado sem recorrer a contratações apenas para “preencher espaço no elenco”.
Victor também foi questionado sobre o bate boca entre torcedor e Felipão
Durante entrevista, Victor defendeu o treinador e tratou o episódio como exceção.
– Conheço há mais de dez anos. Tive o privilégio de estar em uma Copa do Mundo sob o comando dele. Pessoa carismática, cordial, que tem aceitação por onde passa. Inclusive, treinadores falam com ele pedindo conselhos, jogadores o cumprimentam, torcedores de outros times o saúdam. Conhecemos do caráter, dos valores dele. É uma pessoa muito querida no clube.
– Não podemos fazer julgamento ou taxar o Felipão num momento onde todo mundo está sujeito a passar. Por um momento ruim, um dia difícil, não pode rotular alguém de tanta história, carisma e de tantos amigos no futebol. Quem convive sabe do caráter e dos valores dele. Foi exceção.
Ele tambem comentou sobre o inicio ruim em 2024:
– O início foi um pouco aquém do que planejamos. Foi feito um planejamento muito bem elaborado para dar condições de trabalho e preparação. A parte física com acompanhamento individual. Quando fazemos isso, pensamos em bons resultados, mas o futebol reserva surpresas. Não começamos como se imaginava, mas creditamos no trabalho. Não somos reféns de resultado, mas defendemos o trabalho.
– A gente sempre defende continuidade. Temos esse ideal. As decisões são sempre internas, não podemos nos pautar somente pelo externo, deixar contaminar. Meu papel é blindar isso. Obviamente, ter o diálogo entre comitê do futebol e comissão técnica, para alinhar os pontos. Nosso trabalho é manter o bom ambiente de trabalho.
Victor encerrou sua carreira como jogador em 2021, após uma trajetória marcante com o Atlético-MG, conquistando títulos importantes e se tornando um ícone da equipe. Seu legado, agora, se estende para uma nova fase, onde espera contribuir para mais conquistas e glórias do Galo.